Fotografia Documental

Futuro da Tradição

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Neste projeto eu documento o universo dos ranchos folclóricos infantis e juvenis, que são o futuro da tradição rural portuguesa.

O trabalho está a ser realizado com o Rancho Infantil e Juvenil da Casa do Povo Santa Cruz de Alvarenga.

Música, dança, vestuário, objetos simbólicos, tudo conta história. Este trabalho é homenagem e estímulo às crianças dos ranchos infantis de todo o país — guardiões da tradição.

 

Este trabalho teve início em 2016 com a primeira sessão temática realizada com o grupo e que foi apresentada na exposição «Rancho Infantil: O Futuro da Tradição», na sede da Biblioteca Municipal de Arouca, em 2017, a convite da Câmara Municipal. O projeto continua em andamento.

O Rancho Infantil e Juvenil de Alvarenga participa anualmente das desfolhadas no Lar e Creche da sua freguesia. Os mais idosos agradecem.

Esta fotografia foi premiada pela Canon Portugal no contexto de um concurso de fotografia de arquitetura. A escolha para premiação foi realizada pelo fotógrafo e embaixador da Canon, Fernando Guerra.

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O grupo infantil e Juvenil pertence ao Rancho Folclórico da Casa do Povo de Santa Cruz de Alvarenga. Nasceu de uma marcha de S. João levada a efeito em Junho de 2005, na Escola Básica de Paço, em Alvarenga. 

 Numa primeira fase, José Mendes Sousa conduziu os ensaios e manteve-se ativo por um ano. As danças e cantares eram recolhas do antigo Rancho Infantil das Cimalhas (ao qual, aquele ensaiador tinha pertencido, em miúdo) e fruto da criatividade, dinamismo e empenho da ensaiadora desse grupo inicial, D. Augusta Mendes.

Além de acompanhá-los aos eventos, realizei até o momento duas sessões temáticas com vestuário e objetos tradicionais, em Alvarenga.

O rancho infantil e juvenil também participa em algumas apresentações do rancho adulto.

São suas ensaiadoras Inês Soares e Raquel Duarte (às quais agradeço este resumo histórico!). O repertório inicial foi alargado, fruto de recolhas feitas na freguesia e no Cancioneiro de Arouca. O objectivo deste grupo é despertar nas nossas crianças e incentivar o gosto pelo folclore e criar condições para dar continuidade ao nosso grupo adulto. 

Pretende representar os trajes, os cantares, danças e brincadeiras dos miúdos aquando das horas de recreio da escola e mesmo quando fugiam a esta para irem ter com os que não tinham tempo nem possibilidades para a frequentar, fazendo as suas "traquinices".

O grupo tenta representar o ambiente infantil e as relações com os mais crescidos do fim do séc. XIX e princípio do séc. XX nas antigas terras de Alvarenga, com os seus piões, arcos e ganchetas, bonecas, jogos das pedrinhas, a corda, a macaca etc., e assim vão fazendo relembrar outros tempos.

São um grupo ainda muito recente mas já com um dinamismo considerável, tendo participado em várias festividades. Esta fotografia foi feita alguns minutos antes da participação do rancho infantil e juvenil no Festival de Ranchos promovido pela Câmara Municipal de Arouca, no contexto anual da Feira das Colheitas, no centro do concelho.

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